domingo, 12 de outubro de 2008

- interlúdio para o regresso parte 2 -

"Walking on a dream
How can I explain
Talking to myself
Will I see again

We are always running for the thrill of it thrill of it
Always pushing up the hill searching for the thrill of it
On and on and on we are calling out and out again
Never looking down I’m just in awe of what's in front of me

Is it real now
When two people become one
I can feel it
When two people become one

Thought I'd never see
The love you found in me
Now it’s changing all the time
Living in a rhythm where the minutes working overtime

Catch me I'm falling down
Catch me I'm falling down

Don't stop just keep going on
I'm your shoulder lean upon
So come on deliver from inside
All we got is tonight that is right till first light"



-
"Walking On A Dream", Empire Of The Sun

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

- interlúdio para o regresso -

"Lonely little love dog that
No one knows the name of
I know why you cry out
Desperate and devout

Timid little teether
Your eyes set on the ether
Your moon in a bella luna and
Howling hallelujah

Nameless you above me
Come lay me low and love me
This lonely little love dog
That no one knows the name of

Curse me out in free verse
Wrap me up and reverse this
PATIENCE IS A VIRTUE
UNTIL IT'S SILENCE BURNS YOU


And something slow
Has started in me as
Shameless as an ocean
Mirrored in devotion

Something slow
Has sparked up in me
As dog cries for a master
Sparks are whirling faster

Lonely little love dog
That no one knows the ways of
Where the land is low is
Where the bones'll show through

Lonely little love dog
That no one knows the days of
Where the land is low is
Where the water flows to
And holds you"

- "Love Dog", Tv On The Radio

domingo, 13 de abril de 2008

Pérolas em Novi Sad, Sérvia

Quando se viaja tem-se estas pérolas, tanto de Portugal como na Sérvia:

"Em todos os locais do mundo existe uma brasileira de lábios carnudos à espera de encontrar um visto e um amor eterno. Só tens de estar atento." - PJNO

"Se a Sérvia tivesse as colónias que a Dinamarca e Portugal tiveram, hoje seria 7 vezes melhor que os dois países!" - Estudante Sérvio de Medicina, uma verdadeira enciclopédia da História Real Portuguesa, a reagir ao nosso desagrado de às 6h00 tudo já estar fechado...

sábado, 12 de abril de 2008

Brooklyn Heights Promenade - Nova Iorque, EUA

Provavelmente o melhor sítio para se observar Manhattan. Com caminhos enormes para andar, correr, passear com o cão (com hora marcada), namorar, escrever best-sellers... A partir daqui, Brooklyn torna-se um mundo diferente, com um marcado antagonismo sócio-cultural.






2 videoclips de duas bandas a ter em conta + 1 de uma clássica obrigatória = satisfação plena!






segunda-feira, 7 de abril de 2008

Vectores musicais...

Tenho bastante dificuldade em perceber se é interessante colocar letras das músicas nos livros. Quando li o About a Boy (versão original), muito recomendado pelo Nuno Markl (o seu livro preferido - acho que a minha aversão a ele continuou aí...), concluí que as letras das músicas não funcionam muito bem para quem não está a ter o contacto com elas ou nem as conhece. E isso continuou noutros livros...

Daí ser reticente em colocar letras de músicas aqui. Mas como as músicas são uma entidade semi-paralela da minha vida (estão sempre lá e quando querem entram para definir muita coisa, de uma subtil omnipresença), por vezes irei fazer uma excepção (a regra será pôr a música e/ou o álbum).

Ficam, assim, duas excelentes letras, que me dizem muito, e servem de alarme para o que fizer com a minha vida...


LCD Soundsystem - "All My Friends"
Album: "Sound Of Silver" (2007)

That's how it starts
We go back to your house
We check the charts,
and start to figure it out

And if it's crowded, all the better,
because we know
we're gonna be up late.
But if you're worried about the weather
then you picked the wrong place to stay
That's how it starts

And so it starts
You switch the engine on
We set controls for the heart of the sun,
one of the ways we show our age.

And if the sun comes up,
if the sun comes up,
if the sun comes up
and I still don't wanna stagger home
then it's the memory of our betters
that are keeping us on our feet.

You spent the first five years
trying to get with the plan,
and the next five years
trying to be with your friends again.

You're talking 45 turns
just as fast as you can,
yeah, I know it gets tired,
but it's better when we pretend.

It comes apart,
the way it does in bad films.
Except in parts,
when the moral kicks in.

Though when we're
running out of the drugs
and the conversation's winding away.
I wouldn't trade one stupid decision
for another five years of life

You drop the first ten years
just as fast as you can,
and the next ten people
who are trying to be polite.
When you're blowing eighty-five days
in the middle of France,
Yeah, I know it gets tired
only where are your friends tonight?

And to tell the truth.
Oh, this could be the last time.
So here we go,
like a sail's force into the night

And if I made a fool,
if I made a fool,
if I made a fool
on the road, there's always this.
And if I'm sewn into submission,
I can still come home to this.

And with a face like a dad
and a laughable stand,
you can sleep on the plane
or review what you said.
When you're drunk
and the kids leave impossible tasks
you think over and over,
"hey, I'm finally dead."

Oh, if the trip and the plan
come apart in your hand,
you look contorted on yourself
your ridiculous prop.
You forgot what you meant
when you read what you said,
and you always knew
you were tired, but then,
where are your friends tonight?

Where are your friends tonight?
Where are your friends tonight?

If I could see all my friends tonight,
If I could see all my friends tonight,
If I could see all my friends tonight,
If I could see all my friends tonight.


MGMT - "Future Reflections"
Album: "Oracular Spectacular" (2007)

And there were future reflections
On the face and the hands
On a green colored island
On a primitive man
It was the future reflected
It felt familiar but new
A street was missing a building
The kids had something to do

There was a feeling the spirit was leaving
Red like a marker
So my tribe, with my knife
Cut the heart from a lonely life

I saw patterns on floorboards
Deep in the dust was a leader
Someone was walking on floorboards
Turned them from oak to cedar
He can assess the situation
I wrapped a string around my finger
Into the forest with the young ones
I don't expect to be a winner

But as long as you feel it
I'm a believer
My heart is phosphor
Sea rolls and death tolls
Break the surface don't break my bones

Off of the trail and off of your hands and
Onto a new plan
Is the cost to stay lost
Forever in an empty skin
Pale and thin

If it's good, or if it's fortune, I can't tell
But pieces come together for some reason just as well
Their guns couldn't see us
There's a sea outside my door
And one day I'll appreciate
The rush of blood and the washed out beat of the shore

domingo, 6 de abril de 2008

SOS: América precisa de contacto, humano...

Curioso como uma frase do principal filme de Paul Haggis, Colisão, servir de motor para No Vale de Ellah:

Graham: It's the sense of touch. In any real city, you walk, you know? You brush past people, people bump into you. In L.A., nobody touches you. We're always behind this metal and glass. I think we miss that touch so much, that we crash into each other, just so we can feel something.

Contacto humano. Em tempos em que toda a gente sabe tudo e nada sabe, falta o lado humano a preencher mais um número, um número de mais uma vítima colateral da Guerra. Quebra psicológica, distorção da realidade, nada justifica um pai perder mais um filho. Bom filme.

Yerebatan Sarayı - Istambul, Turquia

Se há local onde o tempo é irrelevante, passando a reinar o nosso tempo, ditado pelos nossos pensamentos, introspecções... esse local será Yerebatan Sarayı, a Cisterna Basílica, em Istambul, Turquia.





sábado, 5 de abril de 2008

Obrigado pelas tuas depressões me fazerem feliz!

Dia 27 de Março de 2008: uma das bandas que mais presenciou os "sour times" da minha adolescência finalmente foi por mim vista! Os Portishead em 2008 são os Portishead, inteligentemente actuais, mas eles mesmo. E Beth Gibsons está em excelente forma, a arrepiar uma casa cheia! E é sempre interessante sentir que ouvir o álbum antes de ele sair faz a diferença para acompanhar, em mímica bucal (ou soletrar silencioso), tão brilhantes músicas.

Momento alto do concerto foi a sequência "Wandering Stars" (quase que tirada do baú) - "Machine Gun": do íntimo para o absoluto sonoro, sem rodeios, nem ligações... desconsertantemente belo! O menos alto do concerto foi a prática actual de captar o máximo possível, caindo no ridículo de se ver um concerto meio-ao vivo, meio-ecrã LCD das máquinas digitais...

Tão lindo que tive dificuldades em adormecer, de tão feliz que estava...

Fiquem com uma amostra da abertura do concerto e depois um videoclip obrigatório (também ele presente no Coliseu, num dos pontos altos, quando Beth Gibbons, a agarrar o microfone com as duas mãos, estica um dedo para o público cantando o refrão):




Happy, happy!

Há sempre alguma coisa óptima a (ou)vir... então esta Primavera vai ser um regozijo! Cliquem aqui! :)

Tríptico de qualidade: espaço, actor e música.

There Will Be Blood tem um excelente controlo da sua história, devido à noção de espaço que transmite, a Grande América (que suscita o desejo de explorá-la intensamente, ainda nestes dias não pioneiros), mas essencialmente à excelente BSO de Jonny Greenwood (também dos Radiohead) que sabe compassar cada plano em que a música é inserida.

Se o Cinema é orgânico (muito provavelmente o adjectivo contemporâneo mais utilizado em cultura), Daniel Day-Lewis é o filme! É apaixonante o seu desempenho, o seu encarnar de personagem (ou ele sempre foi assim?), todos os seus tempos... fabuloso!



Plainview: I'd like you to tell me that you are a false prophet... I'd like you to tell me that you are, and have been, a false prophet... and that God is a superstition.
Eli Sunday: ...but that's a lie... it's a lie, I cannot say it.
[long pause]
Eli Sunday: When can we begin to drill?
Plainview: Right away.
Eli Sunday: How long will it take to bring in the well?
Plainview: Should be very quick.
Eli Sunday: I would like a one hundred thousand dollar signing bonus plus the five that is owed with interest.
Plainview: That's only fair.
Eli Sunday: I am a false prophet and God is a superstition. If that's what you believe, then I will say it.
Plainview: Say it like you mean it.
Eli Sunday: Daniel...
Plainview: Say it like it's your sermon.
Eli Sunday: This is foolish.
[long pause]
Eli Sunday: I am a false prophet! God is a superstition! I am a false prophet! God is a superstition! I am a false prophet! God is a superstition!
[pause]
Eli Sunday: Is that fine?
Plainview: Those areas have been drilled.
Eli Sunday: What?
(...)
Plainview: Drainage! Drainage, Eli! Drained dry, you boy! If you have a milkshake and I have a milkshake and I have a straw and my straw reaches across the room and starts to drink your milkshake. I drink your milkshake! I drink it up!

domingo, 30 de março de 2008

YouTube killed the student(S)-reTARd!

Triste a necessidade do YouTube ser o verdadeiro catalisador de medidas, meramente paliativas, de actos ignóbeis num dos poucos sítios em que podemos decidir o nosso futuro, a Escola!

sábado, 29 de março de 2008

Dois álbuns fabulosos!

Felizmente a nível de música, este Março foi muito semelhante aos dos anos anteriores: regresso dos concertos e especialmente a descoberta de novos álbuns que persistem como banda sonora das inúmeras deslocações do dia-a-dia. É o caso dos seguintes 2 álbuns, que me fascinaram:

- Portishead - Third: tremendo álbum, do começo ao fim! É incrível a forma como conseguem após longa pausa serem tão coerentes: está tudo lá o que respeita a Portishead, musicalidade actual, inquietações/depressões da Beth Gibson, até ares da sua colaboração com Rustin Man... passa a ser obrigatório associar este álbum ao melhor da música em 2008.




-
MGMT - Oracular Spectacular: álbum incrível, pois cativa-nos com as suas músicas iniciais, com a simplicidade de um orgão sedutor... e quando pensamos que, após seleccionarmos vezes sem conta os por nós intitulados singles (que acabam por coincidir com os videoclips dos MGMT), o álbum não permitirá mais nada, este desvenda-nos músicas com gradações fabulosas, sonoridades que embebem em muitos sítios, mas não sabemos concretamente quais, de um desarmante eclectismo.

sábado, 22 de março de 2008

Caribou: out of the (cd)box, completely!

Foi no dia 12 de Março que finalmente assisti a um concerto no Santiago Alquimista. Belo sítio, que pela envolvência parece um navio panorâmico encalhado numa das colinas lisboetas.

A razão foi o concerto de Caribou. E se soubesse que o concerto não seguia minimamente o álbum em termos de condução de cada música, certamente não teria ficado a assistir ao concerto a 2 metros de 2 baterias (se amo a música, tenho que preservar a sua principal entrada em mim). Mas foi um bom concerto, com muitas gradações crescentes e decrescentes (apanhando por vezes o público despercebido, sempre no péssimo hábito de mal uma fracção de segundo de silêncio se ouvir, as palmas têm que surgir... será que somos campeões do microsegundo, tanto nos concertos, como nos semáforos?). Contudo, no final, o excessivo recurso às baterias criaram um certo cansaço...



Alguns dados interessantes sobre Dan Snaith, Caribou:

"You may have heard of Dan Snaith recently in the context of the trademark lawsuit that forced him to change his artist name from 'Manitoba'. Sued by ageing punk rocker Handsome Dick Manitoba, despite Dick never having released an album under the name 'Manitoba', and finding himself limited by the high-priced realities of trademark law, Snaith opted to take the high road and change his nom de rock to Caribou. No news yet on whether the remote Canadian province of Manitoba (whence Snaith took his moniker) is planning on changing its name..."

Ou seja:



Muito bem, também porque o Handsome Dick Manitoba (nome de quem tem que comprovar alguma coisa...) era wrestler! :)


sexta-feira, 21 de março de 2008

A dignidade é a coluna vertebral do Ser Humano.

Persépolis é uma lição de História, essencialmente sobre o que cada Ser Humano deve ser, desde sempre até sempre.



Excelente este Eye of the Tiger :)


quinta-feira, 20 de março de 2008

Teen, Not-Interrupted.

Juno é um óptimo sinal dos tempos: gravidez na adolescência, sem preocupações, desde que o Amor prevaleça! Daquele tipo de Amor que nunca se vai conseguir recuperar, caso dê para o torto...


(e depois vem o Verão)


... não, Juno é bem mais do que estas redutoras (???) frases. No meio do filme temos estas pérolas:




Ultrasound Technician: Plan to be suprised when you deliver?
Juno MacGuff: Well, no, but I want Mark and Vanessa to be suprised and if you tell me I'll just ruin it.
Ultrasound Technician: Are Mark and Vanessa your friends from school?
Juno MacGuff: No, they're the adoptive parents.
Ultrasound Technician: Oh, well thank goodness for that!
Bren: What's that supposed to mean?
Ultrasound Technician: Well I've been doing this for along time and I've seen a lot of teenagers come through here and it's obviously a very poisonous environment.
Juno MacGuff: How do you know I'm so poisonous?
Bren: They could be utterly incompetent. Theres no guarantee they'll do a better job raising this child than my dumbass step-daughter will... What is your job title?
Ultrasound Technician: I'm an ultrasound technician.
Bren: Oh yeah? Well I'm a nail technician and I think we both ought to just stick to what we know.
Ultrasound Technician: Excuse me?
Bren: Oh, you think you're hot shit 'cause you get to sit over there and play Pictionary, well guess what? My five year old daughter could do that and let me tell you, she's not the brightest bulb in the tanning bed. So until you have your own kid, why don't you just go back to nightschool in Mankato and get a real job.
Juno MacGuff: ...Whoa Bren! You's a dick! I love it!

Eu fiquei até ao fim dos créditos finais para ver de quem é que eram as músicas. E achei uma pérola: o bebé que aparece na eco surge no meio dos créditos! Acho que se bateu o recorde de primeira aparição no cinema, -3 meses de vida (sem contar com a clássica corrida dos espermatozóides no "Olha quem fala")! Só não decorei o nome... e perdi algum tempo a tentar encontrar na net, mas nada (o máximo que dava era a Kaaren de Zilva - parece que internacionalizou o nome, mal saiu das Beiras - que é a Ultrasound Technician).

quarta-feira, 19 de março de 2008

Ainda bem que já tinha comprado bilhete (para um concerto meio vazio)...

Ainda na senda do concerto do dia 13 de Março, houve um concurso do Cão Azul para se ganhar bilhetes para tal evento. O desafio era o seguinte:

"Responde de uma forma original ao seguinte problema. As 15 melhores respostas ganham bilhetes!

Um comboio parte da Estação da Campanhã em direcção a Lisboa e um outro da Estação da Gare do Oriente em direcção ao Porto.
Sabendo que os dois se deslocam a uma velocidade média de 90 km/h e o percurso é de 324,5 km a que km o maquinista da carruagem que parte de Lisboa terá vontade de ir ao WC?
Como fundamentas a tua resposta?"

A minha resposta foi "simplesmente" esta:

"Sensivelmente ao km 54, quando o motorista começa a ver os anúncios de terrenos baratos na Ota e sente uma enorme náusea, pois antes de tomar as rédeas à sua carruagem na Estação da Gare do Oriente gastou todas as poupanças de um ano num leilão do Miau.pt em bilhetes para o concerto de Tony Carreira. Assim, os 4 bilhetes (é de uma família típica!) para as Galerias do Pavilhão Atlântico esgotaram a oportunidade de comprar o terreno correspondente à única pista do suposto aeroporto. É de ir mesmo ao WC e esperar que a Ota passe... Fátima fica no caminho! :) "

Como é que eu não ganhei? Que critérios usaram? A resposta por causa do estúpido condutor da ambulância era demasiado batida (até era melhor, concordo!). Aposto que agora vão fazer t-shirts com "Perdi toda a minha fortuna no Miau.pt". E eu que até fui ao viamichelin.pt ver a distância de Lisboa à Ota...

A nova Lei do Tabaco permite destas coisas.

Findado qualquer concerto, como de forma involuntária pomo-nos a digeri-lo, fazendo o balanço entre coisas boas e más.

A caminho de uma boleia, percebemos que o próprio Patrick Watson (PW) estava numa das portas Laterais da Aula Magna, a fumar e a conversar com fans. Oportunidade quase única para se pedir um autógrafo e trocar umas palavras. Foi o que aconteceu, nos seguintes moldes (traduzidos do Inglês):

Eu - Grande concerto, parabéns!
PW - Obrigado!
Eu - Tenho que te explicar uma coisa. Os portugueses têm o mau hábito de pôr o futebol em tudo o que é mundo. Assim, na sugestão para o nome da música nova, (h)ouve um Beeeeeeennnficaaaaa!
PW - Eu não percebi nada do que disseram!
Eu - Ainda bem, pois não era nada mesmo... Às vezes fazes lembrar-me o Jeff Buckley.
PW - A sério? Obrigado! Mas eu já o bati! Ele morreu um ano antes da minha idade actual (31, depreendo eu), por isso já o venci!
Eu - :) Ontem vimos Caribou!
PW - E que tal? Só o vi como Manitoba ainda não o vi como Caribou.
Eu - Foi bom, com duas baterias e muito diferente do álbum! E novo álbum? O Close to Paradise já é de 2006.
PW - Tocámos canções novas. No final desta tournée voltamos para casa e pomo-nos a gravar.
Eu - Ok, bom resto de tournée! E muito obrigado pelo grande concerto!

E o Patrick Watson assinou-me o bilhete:



Grande final de noite, ainda com umas personagens muito estranhas, mas supostamente com informações de futuros concertos em Portugal, em Paredes de Coura, com listas manhosas de bandas, boas diga-se.

Estranho é o Jeff Buckley ter morrido aos 30 anos e o Patrick Watson, segundo a Wikipédia, ter nascido em 1979.

terça-feira, 18 de março de 2008

Uma excelente música para reanimar o que nunca esteve vivo... este blog(ue)!

Na passada Quinta-Feira (13 de Março), assisti a um concerto que, pelo álbum, me suscitara muito entusiasmo em assistir: Patrick Watson na Aula Magna!

Já me tinha esquecido quão desconfortável eram as cadeiras (de pau, quase!) e o som não ajudou muito (especialmente quando eu ainda estava atordoado com o 1 metro de distância para as 2 baterias dos Caribou na véspera). Mas o génio desvenda-se independentemente das condições e acabou por ser um concerto de enorme qualidade! O álbum que foi a base do concerto, Close to Paradise, já data de 2006, ficando comprovado que a banda (excelentes intérpretes) navega pelas músicas com um enorme à vontade.

Ponto alto (dentro da sala) foi mesmo o Man Under the Sea cantado em puro unplugged-malabarista! Bom mesmo foi alguém ter captado esse momento...



... o que depois não parece estranho, tendo em conta semelhantes actuações por outras salas...

E ao som de um "it was just me, the fish and the sea" declaro reaberto este blog(ue)!